Haiku - Um ótimo sistema para ter num pendrive
O Haiku é um sistema que visa recriar a experiência de usuário e as tecnologias do falecido BeOS. Não, você não precisa saber o que raios foi o BeOS, porém, ainda vale a pena mencionar esse fato porque cacete, o pessoal dos anos 90/2000 sabiam mesmo como fazer um sistema que preste!
Enfim, ódio à situação dos softwares modernos aparte, a experiência de usar o Haiku é simplesmente um deleite. Tudo tem uma aparência limpa e divertida, a interface e os componentes dela são extremamente responsívos, o gerenciamento de janelas é simplesmente maravilhoso e tem um workflow próprio (que eu amo).
Mas, o Haiku ainda está em estágio beta, então muitas coisas simplesmente não funcionam e reconhecimento de hardware é bem limitado, no meu laptop por exemplo, eu não consigo usar o touchpad e o driver gráfico é apenas um driver genérico, ou seja, sem suporte para monitores externos e sem controle de luminosidade. Porém, coisas o suficiente funcionam para que ele possa ser utilizado para coisas mais pontuais, e também, ele é perfeito para se utilizar como um “setup portátil”!
A instalação do Haiku ocupa pouquísimo espaço de armazenamento em disco, sendo assim, um pendrive qualquer de pelo menos 8Gb já dá conta de acessar algum servidor ssh, visualizar/criar alguns documentos (ele tem um port do LibreOffice disponível para instalar na central de aplicativos!), formatar algum HD/SSD, enfim, tarefas rápidas do dia a dia.
Claro que eu uso ele para um pouco além de só o básico, mas isso é o meu caso.
Enfim, até o próximo post!